Ação solidária trabalha a conscientização para doação de sangue regular
A solidariedade é o sentimento que impulsiona o ato da doação de sangue. Cerca de 30 estudantes do 3º ano do Ensino Médio, do Colégio Estadual João Batista Nascimento, localizado em Nossa Senhora do Socorro, colaboraram com o serviço no Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose), depois de assistir uma palestra sobre o tema.
O comparecimento dos alunos tem um segundo motivo, o incentivo da professora de Biologia, Elizabete Gomes, que fez a solicitação de uma palestra junto a gerência de Captação do hemocentro. “Sempre organizo ações na escola referente ao Outubro Rosa e Novembro Azul. Ao ver os pedidos de doação de sangue nas redes sociais decidi fazer essa mobilização com meus alunos e a direção da escola apoiou completamente”, contou ao afirmar. “Para mim é motivo de orgulho eles estarem aqui doando sangue pela primeira vez”, completou Elizabete.
Reunidos na recepção da unidade o grupo composto por adolescentes na faixa etária de 16 a 18 anos de idade fez questão de demonstrar o compromisso com a doação. Hilary Santos e a colega Gabrielly Andrade Santos, comentaram a satisfação em ajudar. “A professora já tinha falado com a gente sobre a importância de doar sangue. Depois que assistimos à palestra e a uns vídeos decidimos apoiar”, comentaram.
“Quando tem alguém para falar da necessidade da doação e das pessoas que usam o sangue, fica mais fácil de entender, que muitas vidas podem ser salvas com essa ação”, salientou Richardson Araújo.
A gerente de Ações Estratégicas do Hemocentro de Sergipe, Rozeli Dantas, ressaltou solidariedade dos jovens. “Essas parcerias com jovens e adolescentes de escolas e universidades acabam gerando um resultado positivo, porque eles desenvolvem uma consciência de responsabilidade social e se tornam de fato, doadores regulares”, ressaltou a assistente social.
Mais informações sobre o agendamento de palestras, campanhas para doação de sangue, cadastro de medula óssea, coletas externas e visitas técnicas, através dos telefones: (79) 3225-8000, 3225-8039 e 3259-3174.
A legislação hemoterápica sobre transporte de hemocompontentes foi o ponto central da capacitação realizada na tarde desta quinta-feira, 18 pela gerência da Hemorrede do Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose). A atividade de educação em saúde relativa aos ciclos do sangue reuniu cerca de trinta profissionais que realizam o transporte de hemocomponentes para unidades hospitalares do Estado de Sergipe.
“O objetivo é que esses trabalhadores possam contribuir realizando suas atribuições conforme a legislação. A hemoterapia tem vários critérios que devem ser cumpridos. Um deles é o deslocamento do sangue do hemocentro até as agências transfusionais localizadas nos hospitais”, explicou o enfermeiro Rodrigo Damasceno.
Na ocasião, foram abordados temas relativos ao manuseio do sangue como, por exemplo, arrumação correta da caixa de transporte; temperatura adequada do transporte de componentes do sangue, além de orientações sobre condutas a serem tomadas mediante avarias no transporte, dentre outros.
Segundo ainda o enfermeiro o transporte é de fundamental importância para o sangue chegar ao seu destino, nesse caso a unidade hospitalar, com a qualidade atestada durante todas as fases anteriores do processo de coleta e fracionamento do sangue em plaquetas, hemácias e plasma. “As orientações são basicamente quais são os cuidados que o transportador do sangue precisa adotar durante a realização desse trabalho. A Hemorrede atua em todas as fases do ciclo de produção do sangue, desde a coleta até a transfusão no hospital”, justificou o profissional.
Ele finalizou as atividades da capacitação tirando duvidas do público presente. “O treinamento em saúde é uma ferramenta que faz parte das metas da hemorrede estadual, visando sempre à melhoria dos processos de trabalho de todos os colaboradores”, pontuou Rodrigo Damasceno.
Aprendizado
A auxiliar de enfermagem Rosângela Menezes, realiza o transporte do sangue para o Hospital Universitário (HU) e Valquimar Santos, para Maternidade Santa Isabel, consideraram importante o momento. “Aprendi mais sobre o sangue e a importância de seguir os procedimentos da legislação. Aqui tivemos a oportunidade de tirar duvidas com um profissional do Hemose e trocar informações com outros colegas que realizam o mesmo serviço”, disse Rosângela.
O Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) esta resgatando o programa Santo de Casa Também Faz Milagre, que tem como finalidade o envolvimento dos funcionários públicos para colaborar com os serviços de doação de sangue, doador de plaquetas por Aférese e doador de medula óssea. Nesta quinta-feira, 18, a iniciativa partiu dos profissionais, Amanda Jéssica, Alan Eric Andrade Oliveira e Marcos José Costa Rezende.
A diretora geral da Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), Luciana Déda, comentou sobre a parceria dos profissionais da instituição. “O Hemose realiza diversas campanhas de doação de sangue com órgãos da inciativa pública e privada e, para mim, é uma satisfação saber que temos colaboradores compromissados com seu trabalho e ainda com essa causa que é humanitária”, salientou.
Na sala de coleta os colaboradores destacaram a importância do serviço para salvar vidas. “Tem mais ou menos quatro anos que fiz a minha primeira doação de sangue. Pelo menos a cada três meses faço questão de prestar essa ajuda ao próximo”, disse o coordenador Financeiro da FSPH, Alan Eric. “Comecei a doação em 2018 depois de vê nos noticiários a necessidade de pacientes que precisam de sangue”, completou Marcos.
A gerente de Ações Estratégicas, Rozeli Dantas, elogiou a atitude altruísta dos servidores que se disponibilizam em cooperar, especialmente nos períodos de maior necessidade, onde há baixa nas doações ou, ainda, para ampliação das doações de plaquetas por Aférese. “A instituição de forma geral tem muitas mulheres e homens dispostos em colaborar com a causa. Esse comprometimento de todos os voluntários é essencial para manutenção dos estoques de todos os grupos sanguíneos, O, A, B e Ab, positivo e negativo para o atendimento de toda hemorrede”, informou a assistente social.
Ela explicou ainda que para manter o estoque com um nível de segurança regular e conseguir atender a demanda hospitalar, é necessário um mínimo de 100 doações por dia. “O sangue coletado aqui no hemocentro atende a diversas situações, como pacientes em tratamento de leucemias, câncer, renais crônicos, anemias crônicas e as pessoas vitimas de acidentes que dão entrada nos hospitais através dos serviços de emergências, que precisam ser submetidos a procedimentos cirúrgicos”, pontuou Dantas.
Atendimento
Para ser um doador é preciso ser saudável, estar bem alimentado, ter mais de 50 quilos e idade entre 16 a 69 anos. Menor de 18 anos somente com termo de autorização dos pais ou responsável legal. No dia da doação o voluntário deve apresentar um documento de identidade original, com foto, válido em todo território nacional. Mais informações sobre os serviços através dos telefones: (79) 3225-8000, 3225-8039 e 3259-3174.